Pessoas numa demonstração de vaidades
Espectáculo para todas as idades
Pessoas cobertas de materiais brilhantes e hipocrisia
Esta merda provoca-me cá uma azia
Pessoas com egos tamanhos
Para mim não passam de estranhos
Pessoas em competição por um troféu
Pensam que caíram do céu
Pessoas que se tornaram automatizadas
Não lhes quero seguir as pisadas
Pessoas que fecham os olhos
Ui, dessas há aos molhos
Pessoas sem quererem saber
Perdem o essencial de ser
Pessoas vendidas e esquecidas
Ui, são todas parecidas
Somos todos seres humanos e tolero todos por igual
Mas não respeito este pessoal
Que considera a degradação da nossa casa, normal
Que não considera a liberdade individual
Que considera que esta sociedade não tem mal.
(Este poema vem a propósito de vários acontecimentos recentes e não só, que me perturbam o mais profundo do meu ser. Reflictam, se fazem favor!)