Encontro-me num ponto da minha vida em que não me interessa se X é igual a Y, os quais por sua vez, diferem de Z.
Não me importa quem é recta, quem é ponto, quem é triângulo ou quem é círculo. Excesso de definição é o declínio desta sociedade. Excesso de cálculo sem intenção de olhar às variáveis.
Sim, o ser humano é uma máquina mas não é um IBM, um robot desenhado para processar.
Tentas determinar o seno e o coseno de uma existência em comum e traças uma tangente em relação à minha alma. Que merda é essa?
Tantos Pitágoras, Descartes, Da Vincis e nenhum surge com a solução para a equação que deveríamos partilhar.
A mim, os números baralham e lidar com tal, dá-me enxaqueca. Não tentes definir-me no espaço ou no tempo.
Eu sou o denominador incomum e não tenho numerador que me acompanhe.
Mas não deixo de ser o que sou.
Eu sou o denominador incomum. Venham as regras da Matemática e me reduzam!
Eu sou o denominador incomum. Vim para causar problemas na exactidão da ciência dos outros.
Denominador incomum. E é simples como isto.