E naquele momento, pediu-me que escrevesse uma carta com tudo o que te quero dizer. E eu tenho que o fazer. Não há como escapar.
A única questão na minha cabeça é: “Como é que eu coloco por escrito, tudo o que te quero dizer?”. E até agora, não encontro resposta que incorpore a totalidade dos pensamentos que tenho sobre ti. (Nem tu mesmo te sabes definir!)
Não consigo confrontar o facto de que tenho de expôr num pedaço de papel ou numa página de Word. E nem aumentando o limite de espaço, eu consigo ter ideia.
Meu Deus, há tanta coisa que te quero dizer!
Quero dizer-te que sinto a falta do teu sorriso, quando digo algo mais atrevido.
Quero dizer-te que sinto a falta do teu abraço.
Quero dizer-te que sinto a falta do teu olhar.
Quero dizer-te que sinto a falta da tua companhia.
Quero dizer-te que sinto a falta das tuas ideias.
Quero dizer-te que sinto a falta das tuas respostas.
Quero dizer-te que sinto a falta do teu corpo.
Quero dizer-te que sinto a falta do teu perfume.
Quero dizer-te que sinto a tua falta.
Foda-se, sinto a tua falta. E ainda querem que te coloque num ficheiro da minha vida. Quando sei que não vais pertencer num espaço tão insignificante.
És tanto para mim.
Levaste tanto de mim, contigo.
Leva-me toda.
Leva-me. Eu vou.
Leva. O que de mim restou.