Podemos apenas confessar que não nos queremos conformar às ideias retrógradas que nos tentam atirar à cara todos os dias?
Podemos apenas começar a construir a existência que desejamos e deixar de viver debaixo de esperanças estupidificantes?
Podemos apenas… ser?
Vejo no teu olhar a insatisfação de percorrer os mesmos caminhos, uma sede de te perderes completamente, uma ânsia de te fazeres elevar da insignificância.
Podes apenas… ser?
Se olharmos um para o outro, por tempo suficiente, iremos entender o sofrimento que cada um carrega na sua própria alma.
Podemos… ser?
Ainda estamos demasiado presos a uma mentira. Demasiado para o nosso próprio bem.
Vamos ser.
Sem arrependimentos. Sem olhar para trás. Sem ceder.